quarta-feira, 25 de maio de 2011
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Sobre chaves...
E pessoal! Essas últimas semanas foram bastante corridas, aí não atualizei o blog..., na verdade essa é uma desculpa esfarrapada para dizer a vocês que estava de saco cheio e puto com muita coisa, mas agora estou melhor! :]
Então, resolvi contar algo que aconteceu nesse intervalo.
Eu moro no alojamento da USP, e lá o banheiro é minúsculo, por isso, o ritual para tomar banho é: você tira a roupa no seu quarto, e vai de toalha até o banheiro, e tenta colocar a toalha em lugar onde respingue menos água... Pois bem, nesse período que vc está tomando banho, vc fica bastante vulnerável com qualquer coisa que aconteça no seu quarto, principalmente um colega de quarto chegar, não ver que vc está no banho e trancar a porta!!!!!!
Não, isso não foi uma situação hipotética...
Agora, imagine a cena. Eu de toalha, trancado pra fora do quarto... Sorte minha que tenho grandes amigos (hauahhuah). Bato na porta da minha amiga Pataca, e ela leva um susto dando um grito particularmente alto quando me vê de toalha. Eu explico a situação pra ela e num ato de humilhação ainda maior, o jeito era ligar para outros amigos e ver se eles podem me emprestar roupas.
Ela não tinha crédito no celular, então nosso salvador tinha que ser o Tio Roy!
Ela liga para o Tio Roy, e fala rapidamente, "O milhouse, está trancado para fora do quarto pelado e precisa de roupas, não esquece as cuecas"! O Tio Roy estava com o Kinder essa hora, juro que imaginei muito eles dando as mais altas risadas! hauahauahauha
Espero um pouco no quarto da Pataca e já não bastando a humilhação, chega o Kinder filmando eu de toalha...
Se quiserem o vídeo, peçam pra ele! :]
Inté!
Então, resolvi contar algo que aconteceu nesse intervalo.
Eu moro no alojamento da USP, e lá o banheiro é minúsculo, por isso, o ritual para tomar banho é: você tira a roupa no seu quarto, e vai de toalha até o banheiro, e tenta colocar a toalha em lugar onde respingue menos água... Pois bem, nesse período que vc está tomando banho, vc fica bastante vulnerável com qualquer coisa que aconteça no seu quarto, principalmente um colega de quarto chegar, não ver que vc está no banho e trancar a porta!!!!!!
Não, isso não foi uma situação hipotética...
Agora, imagine a cena. Eu de toalha, trancado pra fora do quarto... Sorte minha que tenho grandes amigos (hauahhuah). Bato na porta da minha amiga Pataca, e ela leva um susto dando um grito particularmente alto quando me vê de toalha. Eu explico a situação pra ela e num ato de humilhação ainda maior, o jeito era ligar para outros amigos e ver se eles podem me emprestar roupas.
Ela não tinha crédito no celular, então nosso salvador tinha que ser o Tio Roy!
Ela liga para o Tio Roy, e fala rapidamente, "O milhouse, está trancado para fora do quarto pelado e precisa de roupas, não esquece as cuecas"! O Tio Roy estava com o Kinder essa hora, juro que imaginei muito eles dando as mais altas risadas! hauahauahauha
Espero um pouco no quarto da Pataca e já não bastando a humilhação, chega o Kinder filmando eu de toalha...
Se quiserem o vídeo, peçam pra ele! :]
Inté!
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Sobre a Semana...
Sinto que essa semana será daquelas... ou vai ou racha tá ligado? Vou tentar expressar melhor a angústia angustiante que está sendo, e a merda que será o resto da semana depois de eu receber um email.
Imagine vc com a garganta na guilhotina, esperando um email do imperador para te salvar.
Imagine vc quase morrendo na mesa de cirurgia (nossa lembrei de uma música do amado batista agora http://www.youtube.com/watch?v=H8YJdexe218 hauahaua) esperando seu médico receber um email para começar o procedimento.
E por aí vai...
Consegui ser dramático o suficiente? :]
Imagine vc com a garganta na guilhotina, esperando um email do imperador para te salvar.
Imagine vc quase morrendo na mesa de cirurgia (nossa lembrei de uma música do amado batista agora http://www.youtube.com/watch?v=H8YJdexe218 hauahaua) esperando seu médico receber um email para começar o procedimento.
E por aí vai...
Consegui ser dramático o suficiente? :]
sábado, 9 de fevereiro de 2008
Sobre o Início II
E olhem só! o próximo episódio veio antes do esperado hein! hauahaua
Prosseguindo com a saga até o IFSC.
Como disse, agora sim eu estava realmente empenhado em passar em alguma facul pública. Quando chegou o meio do ano, tinha o vestibular da UEM pra prestar. é um vestibular interessante, em que vc faz a prova agora, mas se passar só começa as aulas no começo do ano que vem! Achei que seria legal treinar um pouco e... acabei passando em engenharia química. Na hora foi legal e talz, afinal, tinha finalmente passado em algum vestiba, mas o que eu queria mesmo era me vingar da FUVEST, ah aquela danada ainha tinha contas a acertar comigo!
Quando chegou o final do ano, havia chegado a hora. Escolhi um curso novo que havia no IFSC, Física Computacional. Novamente escolhi o curso pq achava que com física conseguiria ajudar a humanidade (?) e não largaria a área da computação. Fiz a primeira fase e passei, mas agora pra segunda eu já tava vacinado hehehe, estudei pra caralho e será que passei? hein? hein?
<24 Horas ON>
Os fatos que relatarei a seguir ocorrem entre o final da segunda fase e o dia da matrícula.
<24 Horas OFF>
Eu estava bastante confiante, afinal tinha ido bem na segunda fase.
Era um dia tranquilo como outro qualquer e eu e minha mãe fomos trocar os sapatos que meu avô havia ganho no natal e não serviram...
Na volta, de trem, minha mãe fala que ela ia fazer compras no centro de osasco e desceu em outra estação. Ela disse pra mim almoçar na casa da minha vó, mas como estava meio cansado, eu resolvi passar na minha casa primeiro pra descansar um pouco e depois almoçaria lá.
Quando estava chegando em casa vi um motoboy dos correios tocando a campainha de casa. Eu falei que morava lá, aí ele me deu um envelope da Receita Federal. Eu realmente não fazia idéia do que era aquilo, e o pior, estava endereçado em meu nome! Mas como? se nem imposto de renda eu pago! é... realmente Ele é um grande piadista...
O envelope falava que eu havia passado no concurso e tinha que comparecer em um lugar lá até 10 dias úteis depois que o resultado do concurso foi publicado. Pelas contas que fiz, era justamente o dia seguinte...
Eu num fazia idéia do que fazer... eu não queria mais trabalhar! hauahauah E tava tão confiante com o resultado da FUVEST... quando cheguei na minha vó e mostrei a carta pra eles, vixe... eles não pararam de falar um monte de coisa a respeito das regalias de ser funcionário público e talz. Bom, não preciso dizer que me forçaram a ir no tal lugar pra assumir o emprego. Cheguei lá com a maior má vontade e a mulher do RH bastante animada falando as mesmas coisas que ouvi da minha família. Pois bem, comecei o trabalho. Não vou dizer que não era legal. Era bem legal, o ônibus da empresa me levava e trazia em casa, o salário era bom e o trampo moleza! Mas... eu ainda estava com o orgulho ferido :]
Quase duas semanas após começar a trabalhar, saiu o resultado da UNESP, blz! havia passado! e agora? caralho! fodeu! Cheguei em casa, mostrei o resultado pros meus pais e qual não foi minha supresa em ver eles fazendo uma cara de "Tá mas..., e daí?" Pô! sacanagem né! eu mó contente e eles me dando sermão de que eu não devia largar o emprego. Minha mãe prontamente armou um exército de familiares que eram a seu favor (ou seja, contra mim) e eu... bom eu estava sozinho mesmo.
Fizeram vários ataques, e eles usavam artilharia pesada! Era "se vc largar esse emprego, não é mais meu filho", "se vc largar esse emprego, eu te deserdo", e por aí vai. Mas eu me mantive firme! foi foda! principalmente quando vc vê sua mãe chorando... Uns dois dias depois saiu o resultado da FUVEST, eu finalmente havia passado na USP!
Aleluia! Aleluia!
Os dias seguintes foram a mesma coisa... exceto pelo fato de que meu avô agora quase teve um infarto. E chegou o dia da matrícula! Mas bixo não é burro... bixo é uma anta! Como o emprego é público, eu conversei com o setor de RH pra ver se não conseguia uma transferência, ou pra São Carlos, ou pra São José do Rio Preto (USP e UNESP). A mulher do RH falou que ia ver o que podia fazer...
Agora vamos abrir um parenteses nessa história. Como que eu iria estudar em um curso integral e trabalhar? tá certo que era serviço público e esse negócio de horário não é seguido tão a risca assim, mas puta que o pariu! E mesmo se o horário fosse flexível, eu já to me fodendo com os horários de folga, imagina sem eles! Sério! foi uma das coisas mais nonsense que já tentei fazer.
Voltemos com nossa programação normal.
Como eles colocam no filme na parte inferior central da tela, essa é a parte final :]
A matrícula das duas faculs era no mesmo dia, dois dias seguidos. Eu iria pra UNESP no primeiro dia e pra USP no segundo, simples assim.
Pois bem, peguei o ônibis pra SJRP e cheguei na UNESP, bem legal lá, pequeno e aconchegante, sem muitos prédios, mais mato mesmo, o exemplo mais caricato de cidade do interior. Quando chegou a hora de fazer a matrícula, PEÉÉÉÉÉÉÉÉEÉÉÉÉÉ e o grande piadista intervém novamente, eu havia esquecido alguns documentos no lugar onde tirei xerox, sabe onde? em Osasco! caralho! voltei correndo pra rodoviária e peguei o primeiro ônibus que deu, cheguei de volta em Oz umas 18:00, a xerox tinha fechado. Tudo bem, amanhã ela abre, certo? Ele já havia zoado demais! :]
No outro dia às 08:00 estava eu na porta da xerox e peguei meus documentos. De lá fui o mais rápido que pude pra rodoviária e peguei o primeiro ônibus pra SJRP. Detalhe: Eu não tinha visto horário de ônibus nenhum, nem quanto tempo leva as viagens nem nada! Dessa vez Ele realmente ajudou. Cheguei na UNESP, fiz a matrícula (ufa! pelo menos uma) e fui correndo pra rodoviária pegar o ônibus pra São Carlos. Naquela hora eu fiquei imaginando tudo, desde o ônibus quebrar, atropelar um avestruz ou até mesmo, um caso hipotético de ele não chegar a tempo! Tinha esquecido de perguntar quanto tempo era de viagem! A cada parada que o ônibus dava mais meu cú ficava na mão! sabe quando vc vai sentindo ele se contrair, pois é. (Eu vou mandar esse texto pra concorrer no Balls of Steel!).
Finalmente cheguei em sanca! ótimo que horas eram? faltavam 20 min pra terminar a matrícula, onde era a facul? Não fazia idéia! Perguntei pra um segurança da rodoviária e... é, Ele me ajudou denovo, a USP era bem perto da rodoviária. Fui correndo até lá, e agora, onde é o IFSC? caralho! Cheguei no prédio da Física muito cansado e encontro um veterano que hoje conheço por Shrek - "Pelo amor de Deus, onde faz a matrícula?" - "Bom bixão, eu ia te dar um trote antes, mas como vc só tem 3 minutos, eu te ajudo". Nesse momento achei que ele ia me levar até o lugar mas não... com as indicações dadas, cheguei no prédio, subi as escadas correndo e gritei pra moça que estava arrumando os papéis pra ir embora, é aqui que faz a matrícula? A moça meio assustada respondeu positivamente. Aeeeee não havia esquecido nada dessa vez! deu certo! USP!, aí chegou o trote, ah! e também chegou meu primo que também me deu trote. Mas foi muito legal! assim como foi marcante pra mim, tenho certeza que marcou meus veteranos por ter sido o último matriculado do último dia! fala sério! muito legal né!
THE END!
Prosseguindo com a saga até o IFSC.
Como disse, agora sim eu estava realmente empenhado em passar em alguma facul pública. Quando chegou o meio do ano, tinha o vestibular da UEM pra prestar. é um vestibular interessante, em que vc faz a prova agora, mas se passar só começa as aulas no começo do ano que vem! Achei que seria legal treinar um pouco e... acabei passando em engenharia química. Na hora foi legal e talz, afinal, tinha finalmente passado em algum vestiba, mas o que eu queria mesmo era me vingar da FUVEST, ah aquela danada ainha tinha contas a acertar comigo!
Quando chegou o final do ano, havia chegado a hora. Escolhi um curso novo que havia no IFSC, Física Computacional. Novamente escolhi o curso pq achava que com física conseguiria ajudar a humanidade (?) e não largaria a área da computação. Fiz a primeira fase e passei, mas agora pra segunda eu já tava vacinado hehehe, estudei pra caralho e será que passei? hein? hein?
<24 Horas ON>
Os fatos que relatarei a seguir ocorrem entre o final da segunda fase e o dia da matrícula.
<24 Horas OFF>
Eu estava bastante confiante, afinal tinha ido bem na segunda fase.
Era um dia tranquilo como outro qualquer e eu e minha mãe fomos trocar os sapatos que meu avô havia ganho no natal e não serviram...
Na volta, de trem, minha mãe fala que ela ia fazer compras no centro de osasco e desceu em outra estação. Ela disse pra mim almoçar na casa da minha vó, mas como estava meio cansado, eu resolvi passar na minha casa primeiro pra descansar um pouco e depois almoçaria lá.
Quando estava chegando em casa vi um motoboy dos correios tocando a campainha de casa. Eu falei que morava lá, aí ele me deu um envelope da Receita Federal. Eu realmente não fazia idéia do que era aquilo, e o pior, estava endereçado em meu nome! Mas como? se nem imposto de renda eu pago! é... realmente Ele é um grande piadista...
O envelope falava que eu havia passado no concurso e tinha que comparecer em um lugar lá até 10 dias úteis depois que o resultado do concurso foi publicado. Pelas contas que fiz, era justamente o dia seguinte...
Eu num fazia idéia do que fazer... eu não queria mais trabalhar! hauahauah E tava tão confiante com o resultado da FUVEST... quando cheguei na minha vó e mostrei a carta pra eles, vixe... eles não pararam de falar um monte de coisa a respeito das regalias de ser funcionário público e talz. Bom, não preciso dizer que me forçaram a ir no tal lugar pra assumir o emprego. Cheguei lá com a maior má vontade e a mulher do RH bastante animada falando as mesmas coisas que ouvi da minha família. Pois bem, comecei o trabalho. Não vou dizer que não era legal. Era bem legal, o ônibus da empresa me levava e trazia em casa, o salário era bom e o trampo moleza! Mas... eu ainda estava com o orgulho ferido :]
Quase duas semanas após começar a trabalhar, saiu o resultado da UNESP, blz! havia passado! e agora? caralho! fodeu! Cheguei em casa, mostrei o resultado pros meus pais e qual não foi minha supresa em ver eles fazendo uma cara de "Tá mas..., e daí?" Pô! sacanagem né! eu mó contente e eles me dando sermão de que eu não devia largar o emprego. Minha mãe prontamente armou um exército de familiares que eram a seu favor (ou seja, contra mim) e eu... bom eu estava sozinho mesmo.
Fizeram vários ataques, e eles usavam artilharia pesada! Era "se vc largar esse emprego, não é mais meu filho", "se vc largar esse emprego, eu te deserdo", e por aí vai. Mas eu me mantive firme! foi foda! principalmente quando vc vê sua mãe chorando... Uns dois dias depois saiu o resultado da FUVEST, eu finalmente havia passado na USP!
Aleluia! Aleluia!
Os dias seguintes foram a mesma coisa... exceto pelo fato de que meu avô agora quase teve um infarto. E chegou o dia da matrícula! Mas bixo não é burro... bixo é uma anta! Como o emprego é público, eu conversei com o setor de RH pra ver se não conseguia uma transferência, ou pra São Carlos, ou pra São José do Rio Preto (USP e UNESP). A mulher do RH falou que ia ver o que podia fazer...
Agora vamos abrir um parenteses nessa história. Como que eu iria estudar em um curso integral e trabalhar? tá certo que era serviço público e esse negócio de horário não é seguido tão a risca assim, mas puta que o pariu! E mesmo se o horário fosse flexível, eu já to me fodendo com os horários de folga, imagina sem eles! Sério! foi uma das coisas mais nonsense que já tentei fazer.
Voltemos com nossa programação normal.
Como eles colocam no filme na parte inferior central da tela, essa é a parte final :]
A matrícula das duas faculs era no mesmo dia, dois dias seguidos. Eu iria pra UNESP no primeiro dia e pra USP no segundo, simples assim.
Pois bem, peguei o ônibis pra SJRP e cheguei na UNESP, bem legal lá, pequeno e aconchegante, sem muitos prédios, mais mato mesmo, o exemplo mais caricato de cidade do interior. Quando chegou a hora de fazer a matrícula, PEÉÉÉÉÉÉÉÉEÉÉÉÉÉ e o grande piadista intervém novamente, eu havia esquecido alguns documentos no lugar onde tirei xerox, sabe onde? em Osasco! caralho! voltei correndo pra rodoviária e peguei o primeiro ônibus que deu, cheguei de volta em Oz umas 18:00, a xerox tinha fechado. Tudo bem, amanhã ela abre, certo? Ele já havia zoado demais! :]
No outro dia às 08:00 estava eu na porta da xerox e peguei meus documentos. De lá fui o mais rápido que pude pra rodoviária e peguei o primeiro ônibus pra SJRP. Detalhe: Eu não tinha visto horário de ônibus nenhum, nem quanto tempo leva as viagens nem nada! Dessa vez Ele realmente ajudou. Cheguei na UNESP, fiz a matrícula (ufa! pelo menos uma) e fui correndo pra rodoviária pegar o ônibus pra São Carlos. Naquela hora eu fiquei imaginando tudo, desde o ônibus quebrar, atropelar um avestruz ou até mesmo, um caso hipotético de ele não chegar a tempo! Tinha esquecido de perguntar quanto tempo era de viagem! A cada parada que o ônibus dava mais meu cú ficava na mão! sabe quando vc vai sentindo ele se contrair, pois é. (Eu vou mandar esse texto pra concorrer no Balls of Steel!).
Finalmente cheguei em sanca! ótimo que horas eram? faltavam 20 min pra terminar a matrícula, onde era a facul? Não fazia idéia! Perguntei pra um segurança da rodoviária e... é, Ele me ajudou denovo, a USP era bem perto da rodoviária. Fui correndo até lá, e agora, onde é o IFSC? caralho! Cheguei no prédio da Física muito cansado e encontro um veterano que hoje conheço por Shrek - "Pelo amor de Deus, onde faz a matrícula?" - "Bom bixão, eu ia te dar um trote antes, mas como vc só tem 3 minutos, eu te ajudo". Nesse momento achei que ele ia me levar até o lugar mas não... com as indicações dadas, cheguei no prédio, subi as escadas correndo e gritei pra moça que estava arrumando os papéis pra ir embora, é aqui que faz a matrícula? A moça meio assustada respondeu positivamente. Aeeeee não havia esquecido nada dessa vez! deu certo! USP!, aí chegou o trote, ah! e também chegou meu primo que também me deu trote. Mas foi muito legal! assim como foi marcante pra mim, tenho certeza que marcou meus veteranos por ter sido o último matriculado do último dia! fala sério! muito legal né!
THE END!
domingo, 25 de novembro de 2007
Sobre o Início...
Agora sim um post decente! :]
No outro eu estava muito filosófico, e isso não é muito de mim, geralmente falo as coisas sem pensar muito nas consequências (será um defeito ou uma qualidade?, melhor anotar para futuras entrevistas de emprego!).
Vcs devem estar pensando: - "Será que ele vai falar sobre o início da vida, do universo e tudo mais?", e ae Lombardi!!! será que eles acertaram?
Pééééééééééééé!!!!!! resposta errada Silvio!
O modo como terminei fazendo física aqui em São Carlos dá uma boa história, acho que dá pra entreter o leitor pela próximas 2 horas... não que eu vá escrever muito, mas com certeza vcs vão ficar +- 1:45 minutos rindo e filosofando sobre como achamos que temos o controle de nossas vidas e na verdade hum... como diria um amigo meu, o coragem, Deus é um grande piadista!
Eu fiz colegial técnico de informática na FITO, lá em Oz. Não vou entrar em detalhes dessa época, pois afinal, o nome desse blog é "causos de uma graduação", certo? Pois bem, quando cheguei no terceiro colegial, era época de prestar vestibular, e como fazia informática, por lógica de continuar no ramo e não jogar a merda do diploma de técnico no lixo, resolvi que iria pestar Computação na USP São Carlos. Chegando no final do ano, eu e uns colegas do colégio prestamos a bendita FUVEST, e.... não passamos nem da primeira fase :]
Como ainda tinha mais um ano no colégio (o colegial técnico era de 4 anos), não me desesperei muito por não ter passado. Não iria me atrasar tanto, então blz! Como vi que não estava muito bem, resolvi no 4 ano fazer cursinho. Virei um zumbi! Eu trabalhava de manhã e a tarde, fazia o técnico de noite e aos sábados fazia cursinho o dia inteiro! Eu vivia acabado! A ponto de não conseguir controlar o sono no ônibus, pender a cabeça e levar uma baita cotovelada de uma gostosa que sentava do lado...
Novamente, chegou o final do ano, e dessa vez eu pensava em um curso diferente. Eu queria ajudar a humanidade em alguma coisa, e não apenas encher os bolsos de dinheiro fazendo computação... aí eu vi um curso que parecia ser interessante, informática biomédica na USP Ribeirão Preto ( :] ), eu continuaria na área da informática e com esse negócio de biomedicina possivelmente poderia tentar fazer algo útil pra humanidade. Dessa vez, passei na primeira fase, mas... não na segunda...caralho! "Deus escreve certo por linhas tortas", se alguém me dissesse isso eu mandaria tomar bem naquele lugar... mas o pior é que esse alguém estaria mais do que certo...
Bom, agora sim, realmente perdi um ano... puta merda... então nesse novo ano, resolvi apenas trabalhar e fazer cursinho a noite. Dessa vez eu me esforçaria pra caralho, queria ver eu não passar nessa pocilga... Esse também foi o ano de prestar concursos, minha mãe me fez eu prestar vários concursos (guardem bem essa frase). Outra coisa que aconteceu nesse ano, foi a troca recorde de empregos em um único mês, foram 4! É... minha vida profissional andava meio volátil procurando minha vida universitária...
Continua no próximo episódio :]
No outro eu estava muito filosófico, e isso não é muito de mim, geralmente falo as coisas sem pensar muito nas consequências (será um defeito ou uma qualidade?, melhor anotar para futuras entrevistas de emprego!).
Vcs devem estar pensando: - "Será que ele vai falar sobre o início da vida, do universo e tudo mais?", e ae Lombardi!!! será que eles acertaram?
Pééééééééééééé!!!!!! resposta errada Silvio!
O modo como terminei fazendo física aqui em São Carlos dá uma boa história, acho que dá pra entreter o leitor pela próximas 2 horas... não que eu vá escrever muito, mas com certeza vcs vão ficar +- 1:45 minutos rindo e filosofando sobre como achamos que temos o controle de nossas vidas e na verdade hum... como diria um amigo meu, o coragem, Deus é um grande piadista!
Eu fiz colegial técnico de informática na FITO, lá em Oz. Não vou entrar em detalhes dessa época, pois afinal, o nome desse blog é "causos de uma graduação", certo? Pois bem, quando cheguei no terceiro colegial, era época de prestar vestibular, e como fazia informática, por lógica de continuar no ramo e não jogar a merda do diploma de técnico no lixo, resolvi que iria pestar Computação na USP São Carlos. Chegando no final do ano, eu e uns colegas do colégio prestamos a bendita FUVEST, e.... não passamos nem da primeira fase :]
Como ainda tinha mais um ano no colégio (o colegial técnico era de 4 anos), não me desesperei muito por não ter passado. Não iria me atrasar tanto, então blz! Como vi que não estava muito bem, resolvi no 4 ano fazer cursinho. Virei um zumbi! Eu trabalhava de manhã e a tarde, fazia o técnico de noite e aos sábados fazia cursinho o dia inteiro! Eu vivia acabado! A ponto de não conseguir controlar o sono no ônibus, pender a cabeça e levar uma baita cotovelada de uma gostosa que sentava do lado...
Novamente, chegou o final do ano, e dessa vez eu pensava em um curso diferente. Eu queria ajudar a humanidade em alguma coisa, e não apenas encher os bolsos de dinheiro fazendo computação... aí eu vi um curso que parecia ser interessante, informática biomédica na USP Ribeirão Preto ( :] ), eu continuaria na área da informática e com esse negócio de biomedicina possivelmente poderia tentar fazer algo útil pra humanidade. Dessa vez, passei na primeira fase, mas... não na segunda...caralho! "Deus escreve certo por linhas tortas", se alguém me dissesse isso eu mandaria tomar bem naquele lugar... mas o pior é que esse alguém estaria mais do que certo...
Bom, agora sim, realmente perdi um ano... puta merda... então nesse novo ano, resolvi apenas trabalhar e fazer cursinho a noite. Dessa vez eu me esforçaria pra caralho, queria ver eu não passar nessa pocilga... Esse também foi o ano de prestar concursos, minha mãe me fez eu prestar vários concursos (guardem bem essa frase). Outra coisa que aconteceu nesse ano, foi a troca recorde de empregos em um único mês, foram 4! É... minha vida profissional andava meio volátil procurando minha vida universitária...
Continua no próximo episódio :]
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Sobre o Futuro...
Acreditem, eu também não queria que o primeiro post do meu blog fosse tão estranhamente profundo, filosófico e acima de tudo (pelo menos pra mim) depressivo... Isso vindo de mim, que geralmente recebo as pessoas com um sorriso no rosto e um abraço amigo, aliás, eu nem imaginava que essa palavra fizesse parte do meu vocabulário, palavra essa que eu só fui descobrir o verdadeiro significado aqui na faculdade.
Enquanto escrevo isso, estou baixando um episódio de House, acho que ele me entenderia nesse momento, e provavelmente diria "Vc é um idiota, merece a sarjeta onde está!" além me dar uns tapas, mas vamos prosseguir.
Quando entrei no curso de física, provavelmente tinha os mesmos sonhos de todos que entraram junto comigo: "Quero ser um grande professor-pesquisador", eu disse tinha... Meu primeiro encontro com a senhora depressão veio logo no segundo semestre, quando eu reprovei uma matéria por 0,2. Nesse dia depois que saí da sala da professora meu mundo desabou.
Acontece que a física possui um cruel sistema de lavagem cerebral, se vc tem uma média menor que 7 ou reprova alguma matéria, automaticamente vc torna-se um lixo, um cocô, um merda, um nada, querem mais adjetivos? Vc simplesmente não existe dentro do instituto, é apenas mais um qualquer que não serve pra coisa.
Esse foi um dia ruim, ruim é pouco, acho que nunca tinha me sentido tão mal... vc tem um sonho e de repente chega alguém e fala que vc é um incapaz. Eu me senti arrasado, principalmente pq não tinha ninguém pra compartilhar aquele sentimento de invalidez (meus amigos nunca tomaram esse chazinho amargo com a senhorita depressão)...
Depois disso, eu tive certeza de uma coisa, definitivamente eu não iria seguir a carreira acadêmica. Não pq eu não queria, mas pq me foi imposto. De tanto falarem vc é um merda, vc é um merda, chega uma hora que vc pensa "realmente, talvez eu seja um merda"...
Eu sei que vcs devem estar se perguntando: "O título do post é sobre o futuro, e o kra não pára de falar do passado...", calma pessoal, o futuro é agora!
Então, eu fiquei pensando no que fazer quando me formar... pensei bastante e tive uma idéia que até aquele momento parecia ser muito boa, montar uma empresa. Falei com um amigo, o Loro, e ele ficou empolgado, pelo menos naquele instante...
Tudo estava indo +- normal, até que recebo outras visitinhas da senhorita depressão, mas dessa vez ela não só veio tomar chá, como também quiz um jantar. O Loro havia desistido da idéia, destruindo novamente todo o futuro que eu havia planejado..., agora fodeu! O que diabos vou fazer depois que terminar a graduação? acabaram-se as idéias...
Naquele dia eu estava mal, novamente. Pra tentar desabafar fui até a casa de outro amigo, o Kinder, foi quando o céu se abriu e Deus falou: Milhouse, vc é um idiota! O Kinder me fez perceber o quanto eu era um garoto mimado que queria tudo do meu jeito e não me importava com as idéias dos outros. Resumindo ele me chamou de egoísta imundo.
Quase pulei da janela do seu apartamento, mas comecei a pensar no que ele disse, e realmente ele estava certo. Eu tentei impor uma idéia minha que mudaria o futuro das pessoas que eu mais considero. Um futuro imposto que poderia deixá-las infelizes, apesar das melhores intenções.
Depois, pensando mais profundamente nas sábias palavras de meu amigo nipônico, percebi que na verdade o que eu queria era permanecer junto das amizades que criei aqui. Afinal, quem não gostaria de acordar cedo e ir para uma empresa trabalhar com seus melhores amigos? Casar, ter filhos, e ter como vizinhos todos eles, ouvindo seu filhinho falar: - "Papai, vou brincar na casa de fulano", - "Blz flho, aproveita e manda ele tomar no cú!".
Mas, claro, a vida tem que quebrar nossa cara sempre que aparece algo legal... Cada um quer ir pra um lugar, seguir seu caminho, "É o ciclo da vida" eles me disseram, Ciclo da vida my ass!!!
Como vcs sabem, é claro que quando cada um sair daqui, ninguém nunca mais vai se ver..., e eu acho isso triste..., pode ser talvez pq eu não tenha muitos amigos, mas eu realmente sentirei muitas saudades de todos.
Enquanto escrevo isso, estou baixando um episódio de House, acho que ele me entenderia nesse momento, e provavelmente diria "Vc é um idiota, merece a sarjeta onde está!" além me dar uns tapas, mas vamos prosseguir.
Quando entrei no curso de física, provavelmente tinha os mesmos sonhos de todos que entraram junto comigo: "Quero ser um grande professor-pesquisador", eu disse tinha... Meu primeiro encontro com a senhora depressão veio logo no segundo semestre, quando eu reprovei uma matéria por 0,2. Nesse dia depois que saí da sala da professora meu mundo desabou.
Acontece que a física possui um cruel sistema de lavagem cerebral, se vc tem uma média menor que 7 ou reprova alguma matéria, automaticamente vc torna-se um lixo, um cocô, um merda, um nada, querem mais adjetivos? Vc simplesmente não existe dentro do instituto, é apenas mais um qualquer que não serve pra coisa.
Esse foi um dia ruim, ruim é pouco, acho que nunca tinha me sentido tão mal... vc tem um sonho e de repente chega alguém e fala que vc é um incapaz. Eu me senti arrasado, principalmente pq não tinha ninguém pra compartilhar aquele sentimento de invalidez (meus amigos nunca tomaram esse chazinho amargo com a senhorita depressão)...
Depois disso, eu tive certeza de uma coisa, definitivamente eu não iria seguir a carreira acadêmica. Não pq eu não queria, mas pq me foi imposto. De tanto falarem vc é um merda, vc é um merda, chega uma hora que vc pensa "realmente, talvez eu seja um merda"...
Eu sei que vcs devem estar se perguntando: "O título do post é sobre o futuro, e o kra não pára de falar do passado...", calma pessoal, o futuro é agora!
Então, eu fiquei pensando no que fazer quando me formar... pensei bastante e tive uma idéia que até aquele momento parecia ser muito boa, montar uma empresa. Falei com um amigo, o Loro, e ele ficou empolgado, pelo menos naquele instante...
Tudo estava indo +- normal, até que recebo outras visitinhas da senhorita depressão, mas dessa vez ela não só veio tomar chá, como também quiz um jantar. O Loro havia desistido da idéia, destruindo novamente todo o futuro que eu havia planejado..., agora fodeu! O que diabos vou fazer depois que terminar a graduação? acabaram-se as idéias...
Naquele dia eu estava mal, novamente. Pra tentar desabafar fui até a casa de outro amigo, o Kinder, foi quando o céu se abriu e Deus falou: Milhouse, vc é um idiota! O Kinder me fez perceber o quanto eu era um garoto mimado que queria tudo do meu jeito e não me importava com as idéias dos outros. Resumindo ele me chamou de egoísta imundo.
Quase pulei da janela do seu apartamento, mas comecei a pensar no que ele disse, e realmente ele estava certo. Eu tentei impor uma idéia minha que mudaria o futuro das pessoas que eu mais considero. Um futuro imposto que poderia deixá-las infelizes, apesar das melhores intenções.
Depois, pensando mais profundamente nas sábias palavras de meu amigo nipônico, percebi que na verdade o que eu queria era permanecer junto das amizades que criei aqui. Afinal, quem não gostaria de acordar cedo e ir para uma empresa trabalhar com seus melhores amigos? Casar, ter filhos, e ter como vizinhos todos eles, ouvindo seu filhinho falar: - "Papai, vou brincar na casa de fulano", - "Blz flho, aproveita e manda ele tomar no cú!".
Mas, claro, a vida tem que quebrar nossa cara sempre que aparece algo legal... Cada um quer ir pra um lugar, seguir seu caminho, "É o ciclo da vida" eles me disseram, Ciclo da vida my ass!!!
Como vcs sabem, é claro que quando cada um sair daqui, ninguém nunca mais vai se ver..., e eu acho isso triste..., pode ser talvez pq eu não tenha muitos amigos, mas eu realmente sentirei muitas saudades de todos.
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